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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Morte figurativa.

Admiro muito, por saber que posso não ser o mais procurado. Acontece que essa questão de alta procura vem com inflação figurativa, se é que me entende. E ai o preço sobe. Mas estou falando de pessoas, não de comércio. Se é que há diferença entre estes.
Sabe quando os peixes ficam boiando sobre um lago que foi vítima de um raio? Ou quando as pessoas perdem as casas por não respeitarem a voz de maior poder? Entende quando a feira acabou tecnicamente, mas você continua lá? Existem lugares que nos obrigam a procurar, por soluções, (in)verdades, tradições e etc. E num mundo tão grande, sobrou para mim este restaurante. No qual devo (in)vestir a primeira pessoa. É, trabalhar duro, caçar minha caça. Num mundo dentro de outro mundo, que significa rodar duas vezes, ao mesmo tempo. Que significa capacidade. Você é capaz?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Notícia.


Era uma vez, uma garota plena de saúde, beleza, energia e felicidade, cheia de amor para dar e receber,  sem esquecer de uma alta condição financeira de seus pais. Seu nome era Isabela, tinha dezenove anos e cursava medicina. Isabela tinha um talento sem fim quando o assunto era culinária, tanto que, ela fazia os bolos de aniversário da família, os almoços de domingo e até mesmo os churrascos nos dias de futebol. Todos os dias, Isabela escrevia em seu diário o seu dia por completo, em detalhes, dizia ela que era muito feliz, e que se um dia ficasse triste, usaria suas lembranças como remédio. O seu irmão era jogador de futebol, formado em engenharia, ao caso da fama acabar. Ele jogava num time bem famoso na europa, e sempre que Cauã  entrava em campo, seus pais e Isabela viam o jogo pela TV, como se fosse a Copa do Mundo.
Foi na faculdade que Isabela conheceu Diego, um escritor infame, cantor, pianista de uns quarenta anos e muito sábio, a tal ponto que Isabela começou a adotá-lo como segundo pai. Ele não estudava nada,  era o bibliotecário usando de voluntariado. Triste época, Isabela esqueceu de ver um jogo de Cauã, e bem no jogo que ele fez um gol para ela. Motivo: Estava na biblioteca. Acontece que as pessoas interessantes conseguem prender a atenção de quem quer que esteja a frente, é como uma colisão entre um caminhão e uma moto. Como uma transfusão utilizando sangue O. Diego tinha a chave da escola, era amigo de quase toda a faculdade, e sabia mais de medicina que  Isabela,  e nem tinha nível superior. Sorte dele ter lido todos aqueles livros, aprendeu a tocar piano lendo, Isabela estudou desde os 9 anos, na melhor escola da cidade, e perdia feio se comparada a Diego.  E é por isso que ele era líder da sociedade secreta da região, uma sociedade do bem, que visava as boas ações, a felicidade, o amor ao próximo e et cetera. Era uma sociedade que fazia o bem sem ser olhada. Afinal, dizem que contradições positivas fazem bem em dobro. Foi embaraçoso este envolvimento repentino, ninguém entendia. Isabela mudou e muito conhecendo Diego, dizem que ela passou a abrir os olhos, o mundo afora, é gigantesco, e abrir os olhos desperta sede de descobertas. Agora ela já não parava em casa, e às vezes nem dormia. Não era rebelde com os pais, os tratava com educação, porém alegava ter aprendido a voar. E ela aprendeu mesmo. Conheceu o filho do Diego e se apaixonou por ele, e simplesmente terminou com o seu namorado, que ficou obviamente arrasado.
E o tempo passou. O natal chegou, Isabela participou de tudo, fez o jantar, a ceia e tudo como mandava a sua tradição. Participou do amigo oculto e tudo mais. Mas no dia 26, a notícia já esperada:
-Mãe, quero passar o ano novo na praia.
-Mas filha, nós passamos todos os anos de mãos dadas, até o seu primeiro ano foi assim. Por favor, a sua família não é importante?
-Eu sei, e é por isso que eu quero variar, quando só se faz uma coisa, não se sabe se isto é o melhor realmente. Quero ter certeza.
-Se é o que você quer... Que seja filha, não vou abrir nenhuma discussão com você, posso ver com clareza a definição do seu olhar.

E assim ocorreu. O ano novo chegou, e mal batiam seis horas da tarde e Isabela já tinha ido para a praia. Às horas foram passando, os pensamentos de arrependimento e felicidade caiam e se misturavam como terra e areia na mente de Isabela. E então, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente. Deixando fluir um laço eterno de epifanias. Tanto na praia, quando na casa de Isabela.
Fim.

-Bom filho, esta é a história de hoje. Como amanhã é fim de ano, quero que aprenda que não é só a sua felicidade que importa. - Disse eu após acabar de contar a história.
-Coitada da Isabela, ela não fez por mal. Acho que ela não tem culpa.
-É filho, nessas horas o importante é pensar duas vezes, mas não só em si.
-É mesmo mamãe, você é inteligente sabe. Quero ser como você. O que vamos fazer amanhã?
-Vamos esperar que seja um bom ano. E que o mesmo irradie felicidade a todos. E deixe bem claro que  as conclusões estão cheias de justiça. -Conclui, dando um beijo na testa do meu bebê, dando boa noite e um dez como nota na disciplina mais importante (...)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Glicose, vícios.

Alguém já viu uma criancinha louca por doce?  Claro. E o que sufoca minha respiração mental é que dizem que estes fazem mal. Eu digo que faz bem. Muito bem, aliás, neste planeta tudo é (rel)ativo. Ao passo que o que faz mal faz bem simultaneamente.
É, se doce faz tão bem eu deveria sempre libertar as asas bucais de meu filho, acho coerente crescer e ter infância para lembrar. E é por isso que Ralf sabe aproveitar seu paladar. Coma geléia e depois escove os dentes, é a lei. Se o mundo fosse glicose, eu seria um chocolate branco, chocolate branco é mais uma analogia sobre as questões doces e intelectuais. Pena que o mundo não é doce.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Passatempo novo.

Acordo, faço café e vou pegar minha condução. Não que eu seja dedicada e et cetera, não. Eu sou aposentada, erro de sistema, por tal eu ganho minha aposentadoria sem nem trabalhar. Me sinto (in)útil por atacar o sistema sem querer. Denúncias em silêncio são plenas de soberania. Pois bem, pego a condução e vou para a loja procurar coisas novas. Meu passatempo favorito são os video-games, com estes uso toda minha capacidade. A verdade é que todos esses jogos guardam um enigma em si.  E se sufocam em (di)lemas de sabedoria.
Não que eu seja Geek, Nerd ou faça parte de alguma dessas tribos. Eu sou neutra, ser neutra significa não ser notada mas existir. Isso é digno, acho que é a única coisa que sei fazer bem.
Hoje estou fazendo o mesmo trajeto de sempre, algo me toca diferente: não tem jogos novos hoje. Nem lançamentos, nem antigos, nem esgotados, nem nada que se possa zerar. Deve ser aquele balconista novo. Pois é... 

domingo, 19 de dezembro de 2010

Eu sou a (des)cobridora.


Minha tarefa é fazer você pensar, seja você quem for. Pensamentos são como facões que abrem matagais e te levam de volta para casa. Mas, antes de tudo eu tenho que (des)cobrir, lugares, palavras, respostas e tudo que deixa (interrog)ações voando no ar em busca de um sujeito, ações são a base dos predicados. Descobrir é fácil. Primeiro você presta atenção, depois guarda as pistas na mente. Por fim as organiza e faz com que o quebra-cabeça vire uma resposta.
E dos meus amigos, os quais eu mais ampliei os limites de pensamentos Joe foi o melhor, é que das pessoas que passam na sua vida, algumas deixam marcas, é como usar biquini num dia ensolarado. A diferença é que algumas  marcas sentimentais não passam, já as de biquini sim.
Joe era um anjo, um aluno que me tratava como filha. Lembro como se fosse ontem o primeiro dia que o vi. Ele veio em direção ao parque e de repente parou. Deve ter se perguntado, de quê se tratava aquilo. As pessoas chegam na minha casa e esquecem até mesmo de quem são, se entendem num filme de terror, onde só restam lamentações, e arrependimentos, coisas do ser humano. E foi assim com Joe, ficou observando a paisagem sem parar, incessantemente, e é para isso que servem as epifanias, descobri que corações, almas e mais alguns substantivos abstratos gostam de fazer piquenique. Logo eu o chamei como se quisesse acordar a mente dele:
-Senhor, bem vindo a bordo, vou ser sua professora.
-Oi garotinha.-Me respondeu carinhosamente e com educação soberana.- Você é professora mesmo?
-Todo mundo é professor, professor é quem sabe algo e consegue ensinar.
-Pois bem, espero aprender muito.
-Você deve estar faminto, vamos ao piquenique?
-É, não como tem quase dois dias.

Depois disto fomos comer, Joe parecia um bebê, já me disseram que as vezes as mentes esquecem de crescer. Não quero que a minha cresça. Parece que quanto mais você não é, mais você pode. Lê-se (con)tradição, de pessoas, de mundo, de tempo, de tudo. Certo é que a marca que Joe deixou em mim ficará para sempre. E é para isso que servem os amigos: são seus pais de aluguel. No qual a mensalidade é um pouco mais constante.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Arrependimento.

Sigo a trilha do trem imaginário. Um trem que me deixa num certo ponto, onde devo construir uma nova vida. Para quem não compreende meus fragmentos de dizeres, minha vida é uma pizza: Tamanho GG, de um sabor horrível, não vicia, atrai, nem nada que pareça positivo.
Não que eu não seja atraente, é que no momento me refiro ao meu perfil psicológico, que é horrível, a tal ponto que me perco concluindo constantemente analogias sobre pecados alheios. O saber sacia minha mente, pena que não comento sobre um saber sadio. Carrego comigo um (prob)lema técnico, não entendo sobre misturas,  me encontro como um sacerdote de casos alheios. Por favor, não queira entender o que falo, não é qualquer um que consegue. Não me culpe por ser enigmática, se não consegue me (des)vendar, o (in)capaz é você.
Pois bem, levando em conta que casos românticos ao meu olhar são como produtos com excesso de sacarose, dos quais te viciam mas te fazem mal. Levando em conta que eu adoro cereais sentimentalistas, novamente    tive de me desculpar por me viciar em uma daquelas causas (im)possíveis das quais, você precisa de sorte, destino em seu favor e água no corpo para chorar. Conheci alguém que parecia uma safira, preciosa, sem excesso, linda, com excesso. Este planeta que eu vivo é muito grande, e por sorte se acham pedras preciosas. Pedras preciosas são coisas valiosas e brilhantes, que atraem, valem "ouro", e geram brigas. No fim, elas acabam perdidas num lugar sem querer.
Estava eu tentando conquistar minha safira, eu sei pizzas não combinam com safiras, mas (senti)mentalmente falando, combinações não fazem o menor sentido, só servem para expor beleza, e belezas são para serem admiradas, não apresentadas ao mundo. E quando consegui, meu trem parou. Papai mandou eu subir e disse como sempre que estava na hora de ir. Hora de um novo lugar, hora de procurar uma nova pedra preciosa. E no trem, espaço para um diálogo comum:
-Pai, eu deveria te odiar.
-É o meu trabalho filha. Constância, minha lei. O que houve desta vez?
-O amor da minha vida, eu acho. Acabei de deixar para trás.
-Eu sinto muito. Não consigo agradar o mundo todo. Mas quero que continue viva.
-Você nunca mudará o que aconteceu. Nunca vou esquecer. Me arrependo por me apaixonar, não posso fazer essas coisas. Meu coração anda sem mim. Com você acontece isso também?
-Desculpa, desculpa mesmo. Falta pouco, vou parar com essa constância toda, prometo. E não, sua mãe morreu, não terminei com ela, e não sou de trai.
-Obrigado.
Não que eu faça analogias bizarras, porém aos meus olhos, paixões parecem partos de risco. Dos quais quase todos já viram e temem enfrentar, prometo que dá próxima vez não vou cair nesta lábia. Pena eu não saber cumprir promessas.  E no final, tudo vira um (con)texto que só faz sentido a quem vive, de arrependimentos, correria, mudanças, café e coisas atraentes. (...)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hora de reatar com a mamãe.

Eu sempre odiei minha mãe. E juro, não era papo de adolescente. Quando eu tinha 18 anos, ela achou que eu estava grávida. Sim! Logo eu, a mais responsável do que entendo por laço familiar... Pior, ela me jogou na rua. Não queria bebês em casa, e olhe que eu só arrumei um namorado com 20 anos, e foi difícil, afinal eu vivo tímida com o mundo... Levo o conceito de "não fale com estranhos" muito a sério. Tenho vergonha do mundo: ele é profano eu não,  eu sou uma garota, acompanhada a todo instante da Senhorita Decência, ela sim te educa, e faz do usuário alguém considerável.
Voltando a história, quando mamãe me jogou pra fora, eu jurei me vingar e disse que se eu não me vingasse, alguém ia se vingar por mim. Me envergonho só de pensar que aquelas palavras cheias de raiva, ódio e tudo que não foi usado na receita das super-poderosas saiu da minha boca. Verdade é que odeio minha mãe, ela fez algo errado, e não se arrepende. E o pior aconteceu: ela adoeceu, arranjou um tumor gigante no cérebro. Meus amigos dizem que eu tenho de dizer bem feito, vou herdar bastante daquelas terras quando ela falecer. Ainda acredito que mamãe só não sabia demonstrar sentimentos.
E com todas essas fatalidades que me vinham a mente transformadas em desespero por eu ter "rogado isso a ela" eu não conseguia dormir, tinha que ver mamãe, pela última vez, eu refletia. Meus pensamentos pareciam um quebra-cabeça de mil de peças onde estão faltando duas mil peças perdidas. Sim, impossível pensar. Sabe o que é isto? E foi então que decidi sem pestanejar conversar com meu irmão, que morava com ela. E por sorte ele me encontrou na feira do sábado.
-Nossa mãe está doente, você não ficou sabendo? - Me questionou como surpresa.
Fiz silêncio, e ele falou novamente comigo.
-Mona, é seu irmão. Fala comigo, por favor.
Então eu o respondi.
-Nossa mãe não! Ela me colocou para fora de suas "asas protetoras", como quem coloca lixo na rua, ela é mãe do lixo? Talvez seja uma lição. Tenho que ir.
-Você é tão sentimentalista, quem é sentimentalista sabe perdoar qualquer um. Não sei se devo dizer isto, mas mesmo doente, ela usou uma das últimas palavras que lhe restam pra dizer que você não presta, e et cetera. Prova o contrário.
-Eu não presto, não posso. Talvez, meu ar que não presta piore a situação, sabe como é.
Meu irmão apenas dedicou sua atenção, via tudo, ouvia tudo.
-Sabe, eu amo minha mãe, amo muito. Mas ela não me ama. - E comecei a chorar, mas não deveria. Que vergonha!
-Mas você sabe como ela é.
-Sei. E você sabe o que é sofrer por amor? E quando sofre por amor da própria mãe? Me sinto como um peixe, num aquário sem água.
-É minha irmã, é fácil te entender. Eu já vou, mas lembre-se. É sua mãe, sua mãe. Acho que é você quem precisa ver ela.
Chorei mais. Ela não parecia minha mãe, tinha medo dessa palavra, tenho até hoje. Acho que foi por isso que corri atrás do meu irmão. Tinha que ver minha mãe, quem sabe doente ela não seria mais... humana?

Quando cheguei no hospital, minha mãe estava em coma, entrei no quarto dela, meio que sem poder, fui até o ouvido dela. E disse um "eu te amo", bem carinhoso, como se fosse um filme mudo, só que esse filme era em coma. Dois dias depois, ela faleceu, fui no velório e até fiquei triste. Porque agente nunca sabe de quem vai gostar, a não ser que este alguém seja a sua mãe. Não dá para evitar. E quer saber? Tenho saudade. Não sei de quê, mas tenho. Saudades de ter um anjo da guarda de verdade, é que não sei a palavra certa. Queria que o mundo me olhasse com olhos de amor. Mas acho que não existem olhos de amor.  Afinal, o amor é cego (...)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Campos de morango

Vermelhos, saborosos de olhar, paladar, tato e mais algum sentido soltado com desleixo pelos cientistas baratos pesquisadores do corpo humano. Campos de morango, uma manobra plena da agricultura sentimentalista, uma grande mina com pontinhos vermelhos semelhantes a coraçõezinhos suspensos do chão por alguns centímetros que os fazem não ter medo de altura. Campos de morango, que (o)briga seu olhar a trabalhar piscando, como se perfeição fosse crime. Campos de morango, que lhes dão esperanças gigantescas, sem limites, isentas de burocracias mentais, livre de (res)sentimentos  lançados num campo de borboletas como um tumor benigno e maligno incurável, indomável. Campos de morango, como um campo de corrida, onde o maior aliado é o tempo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Do simples ao mais simples ainda.

Bem vindo ao pôr-do-sol, dizem que em Fernando de Noronha é um ritual acompanhar tal sobremesa para os olhos, não sei. Nunca fui lá, por sorte o por-do-sol acompanhado de imensa beleza, decência e perfeição aparece em todos os lugares (quase todos).
E foi com este (in)comparável método de exemplificação de fim que eu encontrei meu presente de iniciação, entende a con(tro)versa? Fim, iniciação, tudo em minha mente. Acoplado a um contexto pleno, sem meio, com fim.
E andando acompanhada de muita paz quase me tropeço, motivo: um objeto camuflado na grama. Acompanhada de uma brisa tão inspiradora, um por-do-sol tão satisfatório aos meus olhos sentimentais ou não e por fim comigo caminhava uma premonição positiva tão (in)fluente quanto... é, não sei explicar.
Debaixo daquela grama tão minha um livro marrom, eu julgo livros pela capa e meus preferidos são os marrons. Sem título, e sem as 21 primeiras páginas, merecedor de páginas contadas, digno de um marca-texto, digno de trezentas páginas repetindo sempre a mesma mensagem:
"Olhe ao leste, sua casa está em exatos 53 metros. Olhe ao oeste, o por-do-sol ecoa silenciosamente mais longe que o horizonte. Pare, ouça suas palpitações, deixe-as vidrando na sua mente, desvende as palavras que estão por vir, descubra o que é óbvio, descubra o que você merece.
Minha maior intercessão . Sua felicidade plena, como um nascer-do-sol infinito,  como um tempero secreto de família novo. Quero que sua vida não pareça de verdade. Almejo que seus mais perfeitos sonhos sejam apenas dejavus. Meu maior sonho é ver a dádiva mais exuberante de toda a superfície em questão, seu sorriso. Sei que você é atenciosa, por isto escondi tanto este livro, é claro que você ia encontrar, óbvio.
Acho que devo as explicações de tudo isso também:  21 páginas em branco, são os anos em que eu não te conhecia, minha vida não passava de nada, eu vivia na procura de alguém que me fizesse ir a academia sentimentalista. Por sorte te encontrei, acompanhada da perfeição que lhe faz juízo claramente, que quero levar a um futuro próximo e eterno. Após te encontrar, precisei de 53 dias numa intensa batalha comigo, com seu coração, numa conspiração que parecia eterna em me deixar te conquistar. Acho que consegui, você disse que me ama não disse? Eu também.
E hoje, fazem trezentos dias que conheço a pessoa mais impressionante do mundo. 
E para que eu faça sentido, preciso de você.
Abra o marca texto e pegue sua aliança. Quer se casar comigo? 
De: você sabe quem."

Fechei o livro, peguei a aliança e voltei para casa, em busca do amor da minha vida.
Depois ele me disse que o horizonte era até onde eu ia com ele,  e que se o horizonte fosse o infinito, eu era seu horizonte. Esta é a minha, minto... nossa história, com um começo, meio e um (...)