domingo, 6 de fevereiro de 2011
Não é a última dica.
O inverno chega, antes de parecer que chegou. Antes do papai noel. O inverno, clássico, decente e (i)moral. De repente você acorda e sai correndo assustado a procura do seu maior casaco. É então que se percebe os (pré)fixos são (pré)conceitos. E que se pode brincar de neve. Simplesmente por que ela é brincalhona. Inverno, hora de pular e se (cha)coalhar de frio. Hora de pedir presentes e fazer contagens regressivas. Hora de fechar as aspas e dar vida ao morto. Hora de se sentir diferente. E ser diferente. Inverno, tempo das flores celestes (...)
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Aprendendo a voar. IV
Quando você começa a imigrar correndo, percebe que o mundo é gigante, e que tem horas que é (in)evitável parar para descansar. Manobras cansam, os olhos, a mente e tudo mais. O mundo é um álbum de figurinhas coloridas, figurinhas diversas, gigantes que demoram horas para serem (de)cifradas. Cada uma com um código, se você começar a viajar pelo mundo procurando conhecimento vai me entender. Complexo...
Este sou eu, pensando numa cama confortável num hotel sete estrelas. Pensar é básico, amor a toda vista. Faço (ex)pressões de frente a um espelho perfeito: o meu. Ninguém me conhece melhor que eu mesmo, com exceção de mamãe, Ralf e Leena. E Breanne, ahh! Quanta saudade.
*trimmmmm*
Hora de levantar. Ver o nascer-do-sol, toque de partida triste. Relatar noites é complexo. Tudo é complexo. Questão de conhecimento. Logo percebo que nada sei. Que gaguejar é básico, e viajar é lindo. Conhecer. Hora de aprender a voar melhor. Hora de fazer juízo ao clichê. Vou até o terraço, e encontro Leena tocando um violino. Quanto talento... Leena é um exemplo para mim. Tipo de segunda mãe, e então ela solta a verdade:
-Sou sua Madrinha, hora de voar.
Dizendo isto ela pega um pára-quedas e veste em mim. Não liga nem um pouco para a minha perplexidade. Logo volto ao meu estado perfeito, coloco os óculos necessários e et cetera. Subimos num helicóptero que nos leva a um lugar bem alto. E de lá pulamos, sem prática eu acho. Abro as abas, e olho a paisagem. Se quer saber, voar é o melhor jeito de conhecer o mundo. Quando não resta nada pra pensar e só dá pra ouvir o zunido carregado de veemência do vento é então que as epifanias vem a tona. E ai você gira o olhar, olha pra cima e pra baixo, se imagina superior, e é pura verdade. E a adrenalina fica de baixo, dos seus dedos, como um piano. E então a mini viagem de volta para a Terra acaba. Pousamos na areia (ceno)gráfica, feito isto, Leena olha nos meus olhos. E me deseja boa viagem.
Acabou! Hora de pegar outro avião, ir para o sul, conhecer um instrutor negro e aprender coisas que eu já deveria saber.Depois disso tudo, eu já sabia voar, fazer duas manobras no ar, e conhecer o ar que odeia me ver voando (...)
Este sou eu, pensando numa cama confortável num hotel sete estrelas. Pensar é básico, amor a toda vista. Faço (ex)pressões de frente a um espelho perfeito: o meu. Ninguém me conhece melhor que eu mesmo, com exceção de mamãe, Ralf e Leena. E Breanne, ahh! Quanta saudade.
*trimmmmm*
Hora de levantar. Ver o nascer-do-sol, toque de partida triste. Relatar noites é complexo. Tudo é complexo. Questão de conhecimento. Logo percebo que nada sei. Que gaguejar é básico, e viajar é lindo. Conhecer. Hora de aprender a voar melhor. Hora de fazer juízo ao clichê. Vou até o terraço, e encontro Leena tocando um violino. Quanto talento... Leena é um exemplo para mim. Tipo de segunda mãe, e então ela solta a verdade:
-Sou sua Madrinha, hora de voar.
Dizendo isto ela pega um pára-quedas e veste em mim. Não liga nem um pouco para a minha perplexidade. Logo volto ao meu estado perfeito, coloco os óculos necessários e et cetera. Subimos num helicóptero que nos leva a um lugar bem alto. E de lá pulamos, sem prática eu acho. Abro as abas, e olho a paisagem. Se quer saber, voar é o melhor jeito de conhecer o mundo. Quando não resta nada pra pensar e só dá pra ouvir o zunido carregado de veemência do vento é então que as epifanias vem a tona. E ai você gira o olhar, olha pra cima e pra baixo, se imagina superior, e é pura verdade. E a adrenalina fica de baixo, dos seus dedos, como um piano. E então a mini viagem de volta para a Terra acaba. Pousamos na areia (ceno)gráfica, feito isto, Leena olha nos meus olhos. E me deseja boa viagem.
Acabou! Hora de pegar outro avião, ir para o sul, conhecer um instrutor negro e aprender coisas que eu já deveria saber.Depois disso tudo, eu já sabia voar, fazer duas manobras no ar, e conhecer o ar que odeia me ver voando (...)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ponte.
Da esquina para a rua, do passeio para a casa. Do pensamento para o raciocínio. Acredite, não é a mesma coisa. Quanto vale uma xícara de café? Quanto vale uma luta? Quanto vale um sacrifício? Quanto vale: expressão mediana, básica. Base para transformações, do preconceito ao quase pré conceito, ou o contrário?
E é por isso que eu sou o dono. Do que você julga pouco. Saiba: seu julgamento não é importante para mim.
Eu mexo os palitinhos se você quer saber. As pessoas avistam você caindo no chão. E, cheias de êxito, fazem silêncio. Eu não me importo sobre o que pensam de mim. Importo com o que pensam sobre os outros, por ser solidário. Destino sólido, e no final, o pouco corre, grita veemente, pára todo mundo ouvir como se precisasse de medicação. Você sabe o que significa veemente?
Bem sei com quem falo. Sabedoria é o ápice do monte da (socializ)ação. Hora de se livrar dos (pre)fixos e fazer juízo as coisas principais. Que todos sabem, principalmente quem se julga letrado. Hora de apichar-se, hora de (con)fundir seus preceitos em pequenas (men)tiras, que significa me achar maluco, que significa se achar maluco. Triste destino, quem julga não é julgado, porém, quem sabe ir sabe vir. Lê-se Ponte, aquela que entrega o acesso ao lábaro ou ao rabisco. O que quero dizer, é que, um dia a ponte cai. E acontece o que chamo de tragédia.
E é por isso que eu sou o dono. Do que você julga pouco. Saiba: seu julgamento não é importante para mim.
Eu mexo os palitinhos se você quer saber. As pessoas avistam você caindo no chão. E, cheias de êxito, fazem silêncio. Eu não me importo sobre o que pensam de mim. Importo com o que pensam sobre os outros, por ser solidário. Destino sólido, e no final, o pouco corre, grita veemente, pára todo mundo ouvir como se precisasse de medicação. Você sabe o que significa veemente?
Bem sei com quem falo. Sabedoria é o ápice do monte da (socializ)ação. Hora de se livrar dos (pre)fixos e fazer juízo as coisas principais. Que todos sabem, principalmente quem se julga letrado. Hora de apichar-se, hora de (con)fundir seus preceitos em pequenas (men)tiras, que significa me achar maluco, que significa se achar maluco. Triste destino, quem julga não é julgado, porém, quem sabe ir sabe vir. Lê-se Ponte, aquela que entrega o acesso ao lábaro ou ao rabisco. O que quero dizer, é que, um dia a ponte cai. E acontece o que chamo de tragédia.
Bem e mau, com "u".
Fábulas, oh fábulas. Senhora Fábula, mais conhecida por mentira feliz. Ou ilusão positiva, ou se me permite, um conto de fadas para quase fadas. O produtor produz, o vendedor vende, o leitor interpreta, sonhos, que são fábulas, logo, se permite que minha analogia flutue sem risco de perplexidade alheia, continuo:
Leitores interpretam fábulas. Logo, sabem da verdade. Donos da interrupção, da (a)feição e da (des)ilusão, que por nossa vez, amplia a combustão mental dos nossos botões figurativos. Eu podia falar de mim, da minha vida, do meu tempo, de coisas bonitas, de erros ou até mesmo de amor. E é bem isto que estou fazendo. Falando de você, que lê, de você, que escreve com a mente. Indexadores do bem. Patinadores da pista molhada, onde escorregar é pleno. Pleno, a palavra certa. Como eu ia dizendo, leitores interpretam fábulas. E fazem destas segredos. Fazem uso do clichê, dão vivas a ele. E interpretam seus trabalhos. Leitores... E se o que eu disse agora a pouco for um segredo, significa que eu sou um leitor.
E por fim. Leitores pensam para não atrapalhar. E é por isso que existe ordem (alfab)ética, que da prioridade ao bom senso e ao respeito. Prioridade, que significa caminho livre, que significa liberdade, que significa sonho, que significa fábula, que não tem significado.
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