domingo, 19 de dezembro de 2010

Distância me lembra repetições.

Acordei mais uma vez assustado. Atordoado por aquela sensação ótima. Às vezes, as visões de mentira, recheadas de  (ir)realidade, se transformam, ou melhor, evoluem. Sensações boas, são para gente grande. E o grande que estou tratando não é o da idade. Na verdade estou falando de sonhos, daqueles que te obrigam voltar a dormir. Que enfeitam seus olhos mentais como  ping-pong ou um pêndulo indo da direita pra esquerda ou vice-versa grudando a cor dos seus olhos na direção do mesmo.  Estou falando de desejos que se transformam em ilusões positivas. Me refiro aos pensamentos que (trans)formam na mente, ocasionando imagens que estão por vir, (in)explicáveis.
É, acabei de acordar, hora de tomar café, refletir. Hora de me livrar desta (in)coerente decência. Que me deixa sem coragem. Será que um dia vou conseguir? Sou um maniáco, pelo menos em sonhos. Bom seria se roubar pessoas fosse certo.
Hoje tive o mesmo sonho de ontem, de antes de ontem  e etc também.
Eu, entrando pela janela na casa dela em busca de conquistar seu coração com ferocidade sem fim. Depois ela acorda e me beija(?!). Parece um filme adolescente, e é bem isso que eu quero. Filmes adolescentes terminam bem. Depois entrego uma aliança e pergunto se ela quer namorar comigo. E ai eu acordo.
Me defino um sonhador porque quando acordo eu fico terminando meu sonho em pensamentos. Quem sonha acordado é um sonhador. Um homem famoso disse isto. Não que palavras alheias sejam confiáveis, mas quando se sonha tanto não sobra tempo para confiança e conclusões.